quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ai que dó...não te comove esse versinho? (Parte III)

Mais uma colaboradora, quem quiser mandar um texto sobre o mesmo assunto, brunonosux@hotmail.com

Sempre quis casar, mas hoje vejo o quanto os dias, as experiências e os sonhos vão mudando nossa mente com o passar do tempo. Eu acredito que não seja a idade ou a cobrança externa que pesam, mas as fantasias que criamos enquanto estamos solteiros. Parece que tudo começa a ser decidido conforme um custo beneficio. Se eu decidir por “isso” perderei “aquilo” e a nossa mente começa a buscar o prazer mais imediato, nos focando no pensamento verdadeiro de que coisas valiosas dão trabalho,custam caro,requerem mais que dinheiro… é necessário depositar tempo, determinação, paciência, se DOAR verdadeiramente.

As pessoas falam de amor, relacionamento, e quanto mais se é falado, maior é a busca por sexo sem compromisso. Claro que o sexo é bom, mas certamente não é o suficiente para se construir bases solidas.

Penso que quando chega-se aos 30 solteiro, não é pela falta de pretendente, por pouca beleza, inteligência, charme e milhões de quesitos muitas vezes importantes… mas não determinantes. Vai muito alem disso. Vai na exigência e no valor que damos ao que aparenta “pouco”. Quantas vezes temos alguém ao nosso lado que no começo parece tão bom, mas em questão de dias… TAO poucos dias, ela começa a se tornar menos interessante e não se encaixar no subconsciente de fantasias que formamos enquanto estávamos solteiros. Na fantasia planos são feitos com grandiosidade, ricas em detalhes. Mas na hora de colocá-las em pratica são adiadas, porque é muito mais prazeroso criar imagens e sensações positivas do que sentir a dor e o desconforto de pagar o preço para transformar todos esses sonhos em realidade.

A fantasia nos leva a criarmos relacionamentos que não tem futuro. Depois de um tempo vemos a tolice que foi termos escolhido por aquele (a).
Uma decisão importante é vencer a idéia de que o que se tem em mãos é POUCO e pensar que o que se tem é mais que o suficiente para tornar-se algo solido se dermos chance e tivermos coragem e animo de não desistirmos nos primeiros obstáculos ( mesmo aqueles mais mesquinhos e irritantes).

Viver uma relação a dois não é um dever; é um direito e direito se conquista. O dever é algo IMPOSTO. O direito é algo que você busca, investe… e não deve ser buscado por necessidade, pressão, “velhice” ou qualquer sentimento externo. Deve vir de dentro, como uma decisão de abrir mao do orgulho e de comparações passadas. É uma ATITUDE de renuncia diária e nem todos estão dispostos ou preparados para isso… certamente não será a idade que decidira o melhor momento.

Fernanda M.

Um comentário:

  1. Excelente matéria! Fernanda você esta de parabéns pelo texto e por colocar de forma tão transparente quais devem ser os verdadeiros estimulos para que duas pessoas decidam construir algo mais sólido juntas: o respeito, admiração e determinação, para enfrentar as adversidades. E jamais o tempo! Nunca é cedo ou tarde pra se descobrir e encontrar alguém que te faça feliz!
    Parabéns! Bjs
    Silvio Neto

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