terça-feira, 11 de maio de 2010

Ai que dó...não te comove esse versinho? (Parte II)

Fala galera!
Essa semana eu iria iniciar com um assunto novo sobre os "quase 30", mas como o assunto passado deu muito pano pra manga resolvi abrir o espaço para outras opiniões, se mais alguém quiser escrever sobre o mesmo assunto pode enviar durante essa semana para brunonosux@hotmail.com, para finalizar gostaria de falar que o intuito deste blog não é falar de mim, não estou querendo casar (rss) e nem preocupado com a idade, aliás acho essa uma das melhores fases da vida até agora, porém é um período de muitas questões, transformações e evolução, apenas exponho uma idéia particular.
Agora uma visão feminina sobre o assunto:


Quarta-feira, dia da semana comum, como toda quarta-feira é, meio chata, meio da semana, ainda não é quinta pra ficar próxima do fim de semana e já começar aquela empolgação pra sair, e nem é terça pra cair na real que a semana recém começou e não tá na hora de pensar em fazer bagunça, e eu resolvo então sair pra dar uma volta, pra espairecer a cabeça. E no meio da minha volteada, fiquei pensando que queria escrever alguma coisa pra colaborar com o blog do Bruno, este blog em questão, e muitas coisas me vieram a cabeça. Aqui é pra falar sobre relacionamentos e sobre a pressão de se chegar aos 30 e ainda ser um(a) solteiro(a) inveterado(a). Bom, então vamos lá. Eu nem perto dos 30 estou (tenho 21 um anos a serem completados no próximo dia 17 de maio ai), e mesmo assim já sinto que o tempo passa muito mais rápido pra mim - creio que isso acontece pra uma boa parte das pessoas da minha idade no mundão de hoje. Caminhando e pensando nisso, me veio à tona a trivial situação de “desbaratinar” uma pessoa, ou como queiram nomear, dispensar, dar um toco, um fora, um corte, mandar se lavar, mandar procurar o caminhão que o dito cujo caiu, etc. É engraçado, pois se você for pensar, nos temos duas certezas na vida: 1ª – você vai morrer um dia. 2ª – você vai ter uma desilusão amorosa em algum momento de sua vida. Quem nunca ficou afim de outro ser que não correspondia, e vice-versa? Ai me vem aquelas frases feitas pra esse tipo de situação que são mais ou menos assim: “ah, eu gosto muito de você, mas não quero nada sério com ninguém agora”, ou “ah, eu realmente gosto de você, mas nos somos muito diferentes”, ou “pô, eu gosto muito de você, mas o problema é comigo, não contigo”, ou ainda “eu gosto de ti pra caralho, mas quero um tempo só pra mim”, ou ainda mais “eu gosto muito muito de ti, mas você vai achar alguém que combine mais com você”, e pra terminar com chave de ouro “ahhh eu gosto mesmo de você, mas nosso tempo não é agora”. PORRA, fala sério, chega a me dar um ataque de risos (tem que rir pra não chorar hahaha) só de pensar nas infindáveis variáveis que se pode criar pra dar o fora em alguém. E que situaçãozinha complicada né? Por que será que é tão difícil dizer “foi mal, mas não sinto nenhum sentimento por você e nem atração física mais, vamos ser amigos?” hahahahahaha. Tem horas que você realmente gostaria de sentir algo especial por tal pessoa, mas simplesmente não acontece. Coração poderia ter um botão de controle pra alguns momentos, que você pudesse mudar a configuração pra manual e poder controlar você mesmo. Mas infelizmente não dá, ele vive no automático. Foi ai que eu cheguei à conclusão que parece ser muito pior dizer a real pra pessoa do que dar uma desculpa esdrúxula, mesmo que seja uma que nem um retardado mental aceitaria, mas a gente tem que engolir de algum jeito, e ainda fica se questionando o porquê do sujeito ter dito aquilo. Por que a sinceridade é tão indigesta? Eu gostaria que fosse menos, mas a real é que ninguém gosta de ouvir que não correspondeu as expectativas, ou que não é mais interessante, sexualmente ou emocionalmente, ou até os dois, ou que existe uma fulana mais bonita e mais sexy que você e você foi jogada pra reserva, tá no enquadramento de “pego você quando não tiver mais ninguém, certo?”. Sabe como né? Isso é uma visão mais feminina, obvio, mas vocês homens, se pensarem bem, vão se identificar com a situação também. Não adianta, ser humano é bicho inquieto, muda de idéia e de convicção quando lhe bem for conveniente, e todo mundo é assim, sem exceções. Eu juro que tento ser o mais sincera possível, juro mesmo, mas tudo tem um limite. Eu ressalto essa situação em si, por que ela é muito comum, e realmente chega a ser cômica (pra quem vê de fora, claro), por que na maioria das vezes essas frases são desculpas esfarrapadas e quando você vê, o cara, ou a mina, que te dispensou tá namorando uma semana depois, e daí você fica com uma cara de “aé?” e pensando tipo “filho da %#@$*&, me fez de idiota, por que não falou duma vez?”. Nas ultimas vezes que passei por situações assim, eu ouvi várias dessas desculpas, assim como também ouvi respostas sinceras, e na minha humilde opinião, acho que a resposta sincera é melhor. Não custa nada parar e trocar uma idéia, jogar a real, se entender e boa. Creio que fica mais confortável depois, as vezes até faz com que a relação entre as duas pessoas se torne melhor. Eu sinto assim. Quanto mais bato a cabeça com minhas aventuras e desventuras amorosas, mais madura fico e mais vejo que nenhum relacionamento consegue ficar sólido se não tiver duas mentes sensatas pra conversar e se entender. Então por que não começar mudando exatamente do “começo”? Mesmo que role aquela ficada sem compromisso, que você não vê um futuro, não custa nada ser mais esclarecido e dar um fora com classe e maturidade. Claro que umas desculpinhas de boa sempre rolam, afinal nem todo mundo é assim super sincero o tempo todo, e haja paciência pra ser também, e pra agüentar. Sei que arranjar um(a) namorado(a) é algo que muitas vezes pode ser frustrante, mas quando não dá certo, no mínimo dá pra acumular muitas historias engraçadas. Eu não to a procura, e ser solteira por enquanto tá mais do que bom! Pras pessoas que tão chegando aos 30 e tão na faixa do desespero pra achar um “parzinho”, parem e pensem bem. Saber aproveitar a vida com a própria companhia (e dos amigos) é algo que diz muito pra depois entrar num relacionamento. Afinal, como alguém que não sabe se curtir vai poder parecer interessante pra outro? Estar de bem consigo mesmo é um bom atrativo. O resto vem por conseqüência. Achei um vídeo na net esses dias, que fala sobre a interação dos mundos feminino e masculino, visto dos olhos de um menino de tipo, 10 anos. Ele foi feito duma maneira bem espirituosa, com um molequinho que começa a sacar o mundo feminino aos poucos. Acho que vale a pena ver, dá pra dar umas risadas, e esse vídeo tem um grande “Q” de verdade. “ Little man, this is the way we girls are!”. Acho que esse é o nome:



Ahh e outra coisa, que veio a calhar. Logo depois que eu escrevi esse texto, eu assisti um filme que o nome é “Idas e vindas do amor”. Cara, coincidentemente encaixou certinho com o assunto desse post. Ele tem vários clichês sobre o amor (a vida é feita de clichês né, não? Hahahaha), umas partes meio piegas e meio hollywoodianas, mas no geral ele é legal, até que fala bem sobre relacionamentos, não é tão viajado como geralmente as comédias românticas são. Acho que vale a pena assistir. Fica a dica aí.

Nicolle Schio (Nicca)

Nenhum comentário:

Postar um comentário